Como o próprio nome indica, a manutenção corretiva é necessária quando o veículo ou equipamento apresenta uma falha, que precisa ser reparada. A intenção é restaurar as condições originais, eliminando o agente causador do problema. Normalmente, é necessária a troca de peças e a interrupção da operação.
No setor de transportes, a manutenção corretiva pode ser um problema. Basta imaginar um caminhão que sofre uma pane mecânica durante a viagem, atrasando a entrega das mercadorias, o que compromete a qualidade do serviço. No entanto, nem sempre essa conduta é desaconselhável. Você já ouviu falar em manutenção corretiva programada?
Confira em nosso post os diferentes tipos de manutenção e em quais situações cada uma é indicada!
Como explicamos, a manutenção corretiva tem por finalidade restaurar as condições originais de operação de um veículo ou de um equipamento. No setor de transporte de cargas, o procedimento é necessário tanto para reparação da frota quanto para correção de falhas em equipamentos que operam nos armazéns logísticos, como empilhadeiras.
Esse tipo de manutenção pode ser realizado de duas maneiras:
As manutenções não planejadas, normalmente, representam um grande problema para o setor logístico. Afinal, a interrupção repentina de funcionamento de um caminhão, por exemplo, significa atrasos ou até perdas de mercadorias perecíveis. Além disso, reparos emergenciais tendem a custar mais caro e, muitas vezes, têm solução mais demorada, pois nem sempre as peças necessárias estão disponíveis.
Mesmo quando a falha pode ser controlada até que a manutenção seja executada, ocorrem perdas, como redução do desempenho, maior consumo de combustíveis e risco de desgaste em outras peças, entre outras.
Assim, sempre que possível, é importante manter a rotina de manutenção em dia, avaliando sempre as condições do veículo para detectar possíveis desgastes e falhas. O ideal é que a manutenção corretiva não planejada não ultrapasse o índice de 20% do total de manutenções.
A manutenção corretiva, conforme mencionamos, tem o objetivo de corrigir uma pane já apresentada, mesmo que ela esteja sob controle (no caso da manutenção planejada). Isso difere do procedimento de manutenção preventiva, cujo intuito é impedir que as falhas aconteçam.
Dentre os procedimentos mais comuns de manutenção preventiva, estão a revisão periódica, que checa o desgaste de cada peça, a troca de óleo e filtros, a verificação de sistemas de frenagem, suspensão e elétrico, análise de ruídos, entre outros.
Não é incomum que esse procedimento seja adiado, na tentativa de economizar, uma vez que os proprietários tendem a acreditar que algumas peças serão substituídas sem necessidade. No entanto, isso é um equívoco. Quando a manutenção é feita de modo adequado, só são substituídos componentes que apresentem desgastes e que possam comprometer o funcionamento do veículo.
Já a manutenção preditiva é um processo mais sofisticado, que consegue prever quando um determinado componente vai apresentar uma falha. Normalmente, são utilizados equipamentos específicos, como scanners automotivos, para medição precisa dos indicadores de risco.
Em alguns casos específicos, pode haver vantagens na adoção de procedimentos de manutenção corretiva. Confira!
Esse critério normalmente é utilizado em fábricas ou relacionado a equipamentos com baixo nível de utilização. A técnica consiste em categorizar os riscos em A, B e C, ou seja, de acordo com o nível de criticidade, sendo A os mais críticos e C aqueles que uma parada inesperada pode ser resolvida sem maiores problemas.
Assim, no caso de equipamentos classificados como de baixa prioridade (nível C), uma rotina de manutenção preventiva pode ser mais cara do que a corretiva.
Ao analisar as falhas mais comuns, é possível antecipar os problemas, adotando os procedimentos corretivos antes da pane. Nesse caso, é feita a manutenção corretiva planejada.
Uma vantagem disso é que o tempo de inatividade ou ociosidade é reduzido, uma vez que o equipamento ou veículo continua operando, sem paradas para manutenções preventivas, e a correção do problema é feita de forma programada.
Mesmo sem que sejam adotados procedimentos de manutenção preventiva ou preditiva, alguns cuidados são importantes e devem ser seguidos pelos motoristas e responsáveis pela operação de máquinas e equipamentos.
A lubrificação e a observação de alguns detalhes, como ruídos incomuns ou perda de desempenho, ajudam a detectar defeitos menores, que podem ser corrigidos de forma planejada, antes que ocorra uma pane.
Como é possível perceber, a manutenção corretiva não programada deve ser evitada. Além de representar uma solução mais cara para a empresa, pode colocar a integridade dos veículos e de suas cargas em risco.
Outro problema é que, em caso de emergência, a empresa pode precisar optar por utilizar serviços de profissionais não autorizados ou comprar peças que não são originais. Isso compromete a durabilidade do reparo e o desempenho do equipamento.
Assim, sempre que possível, a melhor alternativa é fazer a manutenção preventiva ou, no mínimo, adotar critérios para identificar problemas que possam ser solucionados em manutenções corretivas planejadas. Para tanto, uma gestão de frotas eficiente é fundamental. Isso evita perdas, atrasos e despesas desnecessárias, elevando a produtividade do negócio.
A adoção de procedimentos adequados de manutenção também contribui para o aumento da vida útil dos veículos e equipamentos, reduz o risco de ocorrência de acidentes e imprevistos e contribui para o planejamento dos custos de manutenção.
Certamente, nem sempre o gestor conseguirá evitar a necessidade de manutenção corretiva. Afinal, pequenos acidentes ou falhas pontuais podem ocorrer, ainda mais no caso de veículos que percorrem longas distâncias. No entanto, quanto mais precisos forem os procedimentos de análise e detecção de erros, menores as chances de interrupções não programadas.
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